Biotecnologia azul: caminho sustentável para cosméticos e dermocosméticos

Naturalidade, evidências científicas e preservação ambiental estimulam o crescimento de ingredientes desenvolvidos a partir de organismos marinhos
Por Estela Mendonça
O mercado global de biotecnologia azul, que aplica a ciência e a tecnologia em organismos marinhos para transformá-los em biomassa ou moléculas, deverá apresentar um acréscimo de US$ 3,58 bilhões entre 2021 e 2025, registrando uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 7,5%, segundo relatório da Technavio publicado este ano. Suas aplicações já são uma realidade em vários setores, incluindo farmacêutico, alimentos e bebidas, gestão ambiental, tratamento de água e cosméticos.
Considerando especificamente os cosméticos e dermocosméticos, na avaliação da farmacêutica Hoda Nahas, gerente de vendas para a América Latina da Lucas Meyer, três os principais fatores estão contribuindo para a ampliação da aplicação da biotecnologia azul: naturalidade, evidências científicas e sustentabilidade dos processos de extração.

Hoda Nahas, gerente de vendas para a América Latina da Lucas Meyer