Novidades de wellness que prometem deixar corpo e mente saudáveis
Ingrediente de produtos de beleza de marcas como The Body Shop e Lush, a moringa, planta medicinal originária do norte da África (também cultivada no rasil), começa a aparecer nas dietas saudáveis. Segundo pesquisa publicada pelo Journal Ecology of Food and Nutrition, a espécie tem quantidades impressionantes de antioxidantes, cálcio, potássio e vitamina A. Na Califórnia, as folhas viraram suplementos, sucos verdes e chips. Por aqui, está presente em cosméticos das marcas inglesas.
Contra a poluição
Partículas de sujeira, gases tóxicos e outras substâncias que agridem a pele de quem vive nas grandes cidades são alvo da indústria cosmética. Hoje, os cremes faciais protegem a pele não só dos raios ultravioleta, mas também da poluição. “O objetivo dessa nova safra de produtos é neutralizar o processo inflamatório causado pelas toxinas”, diz a dermatologista Calu Franco Tebet, da clínica Haute, de São Paulo. Aqui, Dior, Chanel e Clarins já oferecem cremes e séruns com essa tecnologia.
Puro mel
Vindo da Nova Zelândia, o mel de manuka (à venda no Brasil) já entrou para a lista de superalimentos. Tem sido usado inclusive para secar espinhas quando aplicado sobre elas. Esses superpoderes são atribuídos aos arbustos que levam o mesmo nome, onde as abelhas se alimentam. Por causa das propriedades anti-inflamatórias e bactericidas, as folhas de manuka têm se tornado ativos poderosos de cremes que combatem eczema, psoríase, dermatite, rosácea e acne.
Deserto em alta
Cactos e outras plantas de regiões áridas são tendência quando o assunto são fórmulas de beleza. “Essas espécies têm a capacidade de se ajustar às adversidades climáticas e resistir ao ambiente extremo. Tais propriedades aumentam também a eficiência dos produtos”, diz Iza Dezon, diretora do birô de tendências Peclers Paris no Brasil. Por aqui, a brasileira Galena lança o ativo Cacti-Nea, derivado da flor de cacto, que pode ser formulado em cápsulas. Tem efeito antioxidante e diurético.
Iogurte vegetal
Segundo uma pesquisa da consultoria Grand View Research, o mercado americano de produtos sem lactose deve alcançar US$ 35,06 bilhões de dólares até 2024. Depois dos leites vegetais – que chegaram até a rede de cafés Starbucks –, a onda agora são os iogurtes vegetais. Na Costa Oeste americana, nasceu a Kite Hill, empresa que produz artesanalmente iogurtes de leite de amêndoas nas versões europeia e grega – há também sabores natural e de frutas. No Brasil, a produção ainda é caseira.
Pés no chão
Acredite: uma caminhada de meia hora com os pés na terra (na grama, areia) pode ajudar a reduzir a ação de radicais livres, prevenir doenças e melhorar dores musculares. Segundo especialistas em biomagnetismo, uma terapia holística, o contato com o solo é fundamental para equilibrar os elétrons do corpo. Anda sem tempo de ir até o parque mais próximo? A americana Earthing criou tapetes e até lençóis (!) para trabalhar o equilíbrio energético em casa – ainda não disponíveis no Brasil.
Fonte: Marie Claire