O ano passado, uma das principais novidades na Cosmoprof, em Bolonha, foi a presença de uma área especialmente destinada a cosmético halal, um pavilhão dedicado ao segmento desses produtos certificados, de acordo com preceitos ligados à religião islâmica.

Segundo o site da agência Adnkronos, de Roma, na Itália, o setor cosmético de fato abraçou o termo halal nos últimos anos. O universo cosmético já trabalha com a realidade de desenhar produtos especialmente voltados aos consumidores que seguem as crenças do islamismo, que querem cuidar do corpo, mas de acordo com os preceitos do Alcorão.

A partir de cremes para o rosto até xampus, perfumes e batons, o volume de negócios que gira em torno de cosméticos halal aceleram. A previsão é que o consumo, global, tenha crescido até 20%.

Esses cosméticos são usados no Oriente Médio, mas são distribuídos e utilizados em todo o mundo. Em primeiro lugar, entre os países líderes no mercado de cosméticos halal, estão Indonésia e Malásia.

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França e Grã-Bretanha também são mercados promissores, pois ambos os países possuem uma elevada percentagem de população muçulmana, segundo o presidente da associação italiana de cosmetologia (Aideco), Leonardo Celleno. “Na Itália, porém, a procura desse tipo de produto é mais modesta”, afirma.